Portas Abertas • 4 jan 2018
Os ataques contra cristãos continuam frequentes no Egito
Dois irmãos que ajudavam um cristão dono de uma loja foram mortos a tiros no dia de Ano Novo, em Giza, nos arredores do Cairo. Os irmãos também eram cristãos e tinham uma loja de equipamentos de carros ao lado da loja onde foram mortos. Segundo o site de notícias árabe Al Arabiya, eles estavam ajudando a guardar o estoque da loja vizinha, quando um homem desceu da motocicleta e começou a atirar.
O incidente aconteceu apenas três dias depois do duplo ataque no dia 29 de dezembro, em que oito cristãos foram mortos no distrito de Helwan. Nesse dia, uma igreja e uma loja foram atacados em sequência. No ataque à loja, também dois irmãos cristãos (Romany e Atef Shaker Roshdy), que eram filhos do dono da loja, morreram. No ataque à igreja Mar Mina, que durou cerca de 30 minutos, mais seis cristãos foram mortos. Outros quatro ficaram feridos e estão hospitalizados; um deles em estado grave. Um policial muçulmano que fazia a guarda da igreja também está entre os mortos.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques do dia 29, que foram realizados por dois homens. Um deles, identificado como Ibrahim Ismail Mustafa, 33, levou um tiro da polícia e foi preso, enquanto o outro conseguiu escapar numa motocicleta. Milhares de pessoas, entre cristãos e muçulmanos, compareceram ao funeral dos oito cristãos mortos, realizado às 19h daquele mesmo dia.
Muitos cristãos foram assassinados no Egito em 2017. O país ocupa a 21ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2017. O ranking é publicado anualmente pela Portas Abertas. Não perca a publicação da Lista de 2018 em breve!
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