Portas Abertas • 22 nov 2018
Mulheres africanas (Foto representativa)
No último dia 15, rebeldes ex-Seleka atacaram uma catedral e um campo de refugiados, ambos em Alindao, cidade no sudeste do país. O grupo armado que executou o massacre teria sido a Unidade pela Paz na África Central (UPC), liderado por Ali Darassa.
“Depois de saquear e incendiar a catedral, os rebeldes se dirigiram para o campo de refugiados, onde mataram pelo menos 42 pessoas. Entre as vítimas, estão dois sacerdotes, os quais foram mortos por tiros disparados à sua residência, onde se refugiavam com outras pessoas”, reportou a agência de notícias do Vaticano, Fides.
Outras fontes estimaram que até 100 pessoas podem ter sido mortas. O contato com as pessoas em Alindao é difícil, já que as linhas telefônicas parecem ter sido danificadas durante o ataque.
O relatório da Fides diz que, é provável, que a razão do massacre seja uma vingança pela morte de um muçulmano pelas milícias anti-Balaka. A luta entre grupos extremistas é uma das fontes mais significativas da perseguição na República Centro-Africana.
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