Portas Abertas • 13 mai 2016
De acordo com informações da BBC News, recentemente, centenas de egípcios foram às ruas do Cairo protestar contra a suposta morte de um vendedor de chá, pela polícia egípcia, que teve um desentendimento com ele sobre o valor dos produtos. O povo também protesta e faz um clamor público contra o governo que, nos últimos dias, fez um acordo com a Arábia Saudita. O presidente Abdel Fattah al-Sisi e o rei Salman deram um ""passo histórico"" e juntos decidiram construir uma ponte sobre o Mar Vermelho, ligando os dois países e conectando também os continentes África e Ásia. Ambos estão visando a transformação quantitativa comercial. A agência de notícias Reuters também relatou que o Egito vai entregar ao rei saudita mais de duas ilhas. O acordo foi repreendido amplamente pelos egípcios que agora solicitam a demissão do presidente. Informações da US News também apontaram que os EUA estão cogitando a ideia de fornecer ao Egito um socorro militar, além de ajuda financeira para reforçar a luta do país contra o Estado Islâmico. ""O que vemos é um cenário totalmente conturbado. O povo protesta contra o governo ao mesmo tempo em que os policiais estão abusando de sua autoridade nas ruas, violando os direitos dos cidadãos. E os cristãos? Como ficam nessa situação? A brutalidade dos policiais é ainda mais intensa quando se trata do cristianismo"", comenta um dos analistas de perseguição. A percepção pública está bem sensível quanto aos últimos acontecimentos e a popularidade do presidente está em declínio. ""A longo prazo, os erros dos líderes podem criar uma abertura para os extremistas e os grupos religiosos militantes. Seja lá o que for que aconteça, para os cristãos egípcios é sempre um pouco pior, já que eles são vistos como traidores. O
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