Portas Abertas • 1 jul 2015
No dia sete de junho, o México organizou eleições intercalares em todos os órgãos legislativos a nível do conselho federal, estadual e local, bem como as eleições dos governadores de alguns estados. Elas aconteceram em um contexto de violência e tensão. No dia três de junho, um candidato político foi morto em Michoacán; terceiro a morrer nacionalmente. Dias antes, dois candidatos a prefeito foram mortos na mesma cidade e em Guerrero. Lá, um grupo armado também invadiu escritórios eleitorais na cidade de Tlapa e queimou mais de 116 mil cédulas de votos.
Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas, comentou: “Assassinar candidatos políticos e queimar cédulas de votos não é algo raro no México, principalmente nas áreas afetadas pelo crime organizado. Muitas vezes, é uma forma dos cartéis de drogas protegerem seus interesses, eliminando candidatos desfavoráveis ou intimidando a população. A violência pré-eleitoral também é um lembrete claro ao presidente do México, Peña Nieto, que sua estratégia para reduzir o número de homicídios, mudando o foco de lutar contra os traficantes de drogas para a apreensão de narcóticos, não está funcionando. Para cristãos praticantes, isso significa que continuarão vulneráveis a ameaças de cartéis de drogas em estados como Michoacán ou Tamaulipas, onde os cartéis têm efetivamente influência sobre o poder político.”
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