Portas Abertas • 2 set 2016
Recentemente, cinco soldados malianos foram encontrados mortos em um rio, que fica na região central do país. Acredita-se que esses soldados morreram durante um confronto com o grupo extremista islâmico Ansar Dine, fundado em 2012. Há outros casos de violência que envolvem os militantes, como a explosão de um veículo que pertencia às forças de segurança da ONU. O carro explodiu enquanto os soldados estavam em viagem na região de Kidal, no Norte do Mali, e não houve sobreviventes. Policiais de Bamako, capital do Mali, abriram fogo contra manifestantes, matando um civil que também participava do protesto em defesa de um apresentador de rádio que foi preso e que é muito conhecido por criticar o governo. Por conta desses últimos acontecimentos, o governo maliano estendeu seu período de estado de emergência por mais oito meses, começando a contagem a partir do dia 31 de julho. Todos esses protestos, ataques contra as forças de segurança do país e a violência que se espalha rapidamente por diversas regiões atingem ainda mais a vida dos cristãos. Os seguidores de Jesus são geralmente o primeiro alvo dos grupos extremistas. Enquanto o governo der brecha para a atuação dessas organizações rebeldes, maior será a abertura para que estabeleçam a instabilidade da nação, o que facilita a concretização de seus planos de islamização. Se a presença da ONU não estabelecer a paz em pouco tempo, a igreja no Mali poderá sofrer consequências ainda piores. Leia também
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