Entenda um pouco mais a ação das milícias no Mali

Ameaçando símbolos do estado, ação de grupos militantes parece ser protesto contra o sistema

Portas Abertas • 19 mar 2018


Tensões e conflitos são sempre uma grande preocupação para a Igreja Perseguida nessa região (Foto representativa)

Tensões e conflitos são sempre uma grande preocupação para a Igreja Perseguida nessa região (Foto representativa)

A Frente de Libertação Macina (MLF, um grupo militante do Mali, que age na região de Mopti) está se aproveitando das queixas dos fulanis, que são criadores de gado. Essas queixas têm a ver com disputas sobre o acesso à terra e com a forma como o estado tem mantido historicamente conflitos intercomunitários, disse Amadou Degueni, diretor de educação da região de Mopti.

“Os fulanis se sentem particularmente discriminados, mas há muitos outros com rancores contra o estado”, disse ele. “O que estamos vendo é uma revolta contra as autoridades. Essas são pessoas que sentem que nunca obtiveram nenhum benefício do estado. É diferente do norte, onde se tratava de independência. Esse é um protesto contra o sistema”, complementa Degueni.

Os terroristas organizam sessões de oração em pequenas aldeias e dizem para as pessoas pararem de pagar impostos ao governo, disse Fatou Dieng Thiam, que dirige o escritório da missão da ONU em Mopti. “Eles ameaçam todos os símbolos do estado: professores, oficiais administrativos, prefeitos”. Interceda pela situação da Igreja Perseguida no Mali.

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