Portas Abertas • 3 out 2015
Escolas cristãs de Jerusalém então em greve desde o dia 1º de setembro, para protestar contra os pesados ??cortes orçamentais que enfrentaram ao longo dos últimos anos. As negociações entre os representantes de escolas e funcionários do governo não foram suficientes para resolver o problema. Dirigentes escolares exigem subsídios iguais aos das escolas judaicas.
As 47 escolas primárias e secundárias cristãs em Israel, afiliadas às igrejas, são frequentadas por cerca de 33 mil alunos, na sua maioria cristãos de ascendência árabe. Algumas famílias muçulmanas também enviam seus filhos a essas escolas, já que a média das notas dos alunos está acima da média do país.
O Ministério da Educação posicionou as escolas cristãs na categoria de ""reconhecida, mas não oficial"". Fontes locais dizem que o ministério reduziu os subsídios de 34% do total dos custos operacionais, há dois anos, para 29%. Os pais pagam agora cerca de 5 mil shekels israelenses (cerca de 1.300 dólares) por ano. Discute-se a possibilidade de que a categoria seja alterada para ""escola pública cristã"", e dessa forma, as escolas poderiam rever o financiamento integral, mas também perderiam a sua identidade, já que o Estado poderia interferir na contratação de professores e diretores.
Além disso, as escolas que estão instaladas nas igrejas, teriam seus espaços utilizados para o público em geral, nas férias ou nos períodos vagos. Em Nazaré, há 13 mil alunos de escolas cristãs, mas o município não tem lugar para eles e, segundo os diretores, os pais não pretendem matriculá-los em escolas públicas. O motivo é óbvio: ""Além de aprenderem todo o conteúdo das escolas públicas, eles aprender a valorizar a identidade cristã e fortalecem a representatividade de Deus nessas terras"", explica Bader Mansour, diretor de desenvolvimento da Associação das Igrejas Cristãs em Israel.
© 2024 Todos os direitos reservados