Portas Abertas • 26 mar 2017
“Eu não tenho mais medo da morte. Sou uma mulher solteira e, se for necessário, eu não me importo de morrer por esta causa”, disse Hwa-Young*, uma cristã que trabalha na China com mulheres que fugiram da Coreia do Norte. Ela lidera um refúgio cristão com cerca de 250 norte-coreanas que precisam muito de auxílio para a restauração de suas vidas. “No início desse trabalho, eu me sentia muito sozinha, sem ter com quem conversar”, conta ela.
Hwa explica que não podia dizer a ninguém o que fazia na China. “Eu sabia que era um trabalho perigoso. Nunca pude compartilhar minhas experiências com ninguém por telefone, isto seria arriscado tanto para mim quanto para as pessoas. Eu também nunca pude me tornar membro de alguma igreja ou confiar em algum líder. Até hoje, tenho apenas dois amigos com quem posso falar mais abertamente, e mesmo assim eu divido apenas 50% das minhas preocupações”, diz.
“Viver solitária é a parte mais difícil do meu trabalho, saio sozinha e volto sozinha. Sei que não há ninguém esperando por mim”, conta. Ela tem alguns momentos de distração quando realiza celebrações em grupo. Assim como Hwa, muitos cristãos perseguidos trabalham dessa forma e necessitam das nossas orações pelo conforto do Espírito Santo. Interceda por todos eles, e continue orando pela igreja na China.
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