Portas Abertas • 17 mar 2018
Recém-convertido ao cristianismo, o xeique Hussein continuou participando dos debates entre cristãos e muçulmanos, mas não contou a ninguém sobre a nova fé. Ele a manteve em segredo por dez anos, até que em 2016, em outro debate religioso, ele se declarou cristão publicamente. A notícia se espalhou e imediatamente ele começou a receber ameaças.
Em 2017, ele ofereceu seu terreno para construir a igreja. Quando a comunidade ficou sabendo, ameaçou queimar os carros do pastor. Um dia foi procurado em sua casa por jovens vestidos de preto e com rostos cobertos. Eles queriam matá-lo. Foi então que o cristão perseguido enviou a esposa e filhos para a casa dos sogros e fugiu para um campo de refugiados próximo.
“Não importa o que eu passe, eu sei que Deus está no controle. Embora eu seja velho, e os líderes tribais tenham tomado toda minha terra, tenho esperança. Eu agradeço a Deus pela vida do pastor e dos irmãos que estão suprindo minhas necessidades. Que Deus os abençoe grandemente. Por favor, lembrem de mim em suas orações”, declara Hussein.
O cristão perseguido é pastoreado por um líder cristão que participou do treinamento de evangelismo transcultural e do programa de cuidados com recém-convertidos da Portas Abertas. Agradeça a Deus pela vida dos dois e ore para que Deus continue os usando para estender seu reino em Uganda.
Juntos pela África
A necessidade de líderes cristãos preparados para lidar com situações extremas causadas pela perseguição a cristãos ex-muçulmanos é grande nos países da África Subsaariana. Um programa de capacitação socioeconômica tem os ajudado a viver o evangelho de uma maneira prática e é uma oportunidade para compartilhar o amor de Cristo e construir uma ponte para a comunidade cada vez mais hostil. Se você quer conhecer mais e se envolver com esse projeto, clique aqui.
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