Portas Abertas • 27 jun 2017
Recentemente, houve um aumento no número de ativistas cubanos envolvidos com organizações independentes da sociedade civil, em defesa dos direitos humanos no país. Por conta disso, muitos deles estão sendo impedidos de sair de Cuba ou foram prejudicados pelo governo cubano. É o caso do professor Dalila Rodríguez, da Universidade de Las Villas, que foi expulso de seu cargo. O Ministério Cubano do Ensino Superior ratificou a ação da universidade. O pai de Rodríguez estava envolvido com uma organização que defende os direitos religiosos em Cuba. ""A expulsão oficial do professor é mais uma prova do tipo de represália sofrida por aqueles que se opõem ao regime cubano, especialmente se eles são membros de grupos com influência religiosa. O governo está seguindo o velho caminho de substituir valores cristãos pelos seus próprios ideais comunistas. Quem estiver em desacordo com as autoridades, enfrentará sérias consequências"", alerta uma das colaboradoras da Portas Abertas. Félix Llerena López, defensor da liberdade religiosa em Cuba, que se preparava para embarcar em seu voo no dia 17 de junho, rumo à uma conferência sobre direitos humanos e democracia, foi barrado por agentes de segurança do Estado, que o levaram para um escritório onde ele foi informado que não poderia deixar o país cubano. Além destes casos, o líder cristão Alain Toledano, foi visitado por agentes de segurança e funcionários do Partido Comunista em sua casa que fica em Santiago. Ele recebeu uma ""advertência"" e também foi proibido de viajar para o exterior. ""O governo está aperfeiçoando seus métodos para não deixar vestígios de suas perseguições e atos de maldade contra as igrejas e ministérios"", conclui Toledano. Ore pela Igreja perseguida em Cuba. Leia também
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