Portas Abertas • 18 out 2007
Atenção: a campanha de cartas para Pauline foi encerrada em 1º de outubro. Saiba mais aqui.
Na manhã do domingo, dia 7 de outubro, a notícia da morte de Rami Khader Ayyad,
(31 anos), gerente da livraria da Sociedade Bíblica em Gaza, a única da localidade, caiu como uma bomba na pequena comunidade cristã de Gaza.
Ayyad deixou sua esposa Pauline, grávida de cinco meses e dois filhos pequenos: Georg, de dois anos, e Sam, de nove meses. Pauline desmaiou durante o funeral de seu marido e está sofrendo muito. Ela precisa de nosso apoio e nossas orações (saiba mais sobre o caso).
O último telefonema
Na sexta-feira, 5 de outubro, Rami Ayyad percebeu que estava sendo seguido por um carro sem placa.
Na tarde de sábado, ele foi dado por desaparecido e ficou claro que tinha sido seqüestrado. A mãe de Ayyad, Anisa, disse que seu filho telefonara para casa após ter sido capturado.
"Ele disse que ficaria com o "pessoal" por mais duas horas e que se não voltasse , que não voltaria por um longo, longo tempo", recorda Anisa.
No domingo, dia 7 de outubro, pela manhã, o corpo de Rami Ayyad foi encontrado. Acredita-se que ele tenha sido torturado. Ele apresentava um ferimento de bala na cabeça, e um funcionário do Hospital Shifa, em Gaza, disse que Ayyad havia sido esfaqueado inúmeras vezes.
A identidade dos assassinos é desconhecida. Rami Ayyad recebia regularmente ameaças de morte anônimas e se mostrava preocupado com o que poderia acontecer à livraria. A loja fora bombardeada em abril deste ano, como mostra a foto acima (leia mais).
Rami Ayyad era um funcionário muito querido. "Ayyad era o membro mais gentil de nossa equipe, sempre com um sorriso, ele era a expressão de nossa loja, sempre recebendo os visitantes e os servindo da maneira que Jesus faria", recorda Simon Azazian, porta-voz da Sociedade Bíblica.
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