Portas Abertas • 2 dez 2007
A equipe da Portas Abertas esteve frente a frente com vítimas da tsunami de 26 de dezembro de 2004 que abateu o Sri Lanka, a Indonésia, a Índia, a Tailândia e países vizinhos. Todas essas pessoas receberam ajuda dos parceiros da Portas Abertas.
Muitos dos beneficiados fazem agora parte de uma família espiritual, que louva a Deus com gratidão. Eles são testemunhos vivos de que há esperança e vida depois da tragédia.
Em junho de 2007, depois de uma viagem de duas horas e meia de Colombo, no Sri Lanka, a equipe da Portas Abertas encontrou-se com o pastor Bryan e o pastor Rasika em Galle.
“A maioria das pessoas que comparece à igreja foi afetada pela onda gigante (tsunami). Eu soube que era uma oportunidade para nós demonstrarmos o amor de Cristo”, disse o pastor Rasika. A igreja dele tinha 15 membros, mas cresceu para aproximadamente 100 depois da tsunami.
Parceria local
Através de uma parceria com a Aliança Evangélica Cristã Nacional no Sri Lanka (NCEASL, sigla em inglês), a Portas Abertas pode garantir o sustento do pastor Rasika. Ele começou fabricando tijolos para si mesmo e depois passou a fazê-los para projetos de moradia do governo local e de outras organizações.
Também, através da igreja do pastor Rasika, a Portas Abertas e a NCEASL puderam ajudar as vítimas da tsunami dando sustento e máquinas de costura antigas para que mulheres possam se manter.
"Muitos puderam recomeçar por causa da sua ajuda. Eu gostaria de mostrar à equipe (da Portas Abertas) todos os que foram beneficiados, mas nós não temos tempo", disse o pastor Bryan.
O pastor Bryan é o coordenador regional da NCEASL. Ex- budista, ele se tornou cristão em 1974 pelo ministério de um missionário pentecostal para mulheres. Ele iniciou uma igreja no distrito de Anuradhapura (no centro do Sri Lanka), um lugar mantido por budistas.
De modo afável e amável, o pastor Bryan parecia apaixonado quando falava sobre o ministério em Galle, Hambathota e Matara. Em todos os três distritos, há aproximadamente 1.000 beneficiados sob a administração dele. .
A primeira parada foi em uma loja de pneus reconstruída com a ajuda de irmãos em Cristo em diversos países. "Minha mãe que começou este negócio, mas ela não está aqui no momento", contou Risha. Ela disse que a família dela comprava pneus leiloados de fábricas e companhias privadas. Os pneus eram consertados e vendidos a um preço mais barato no mercado. Quantos eles ganham? "Cerca de 100 dólares por semana", estima Risha.
Muitos dos beneficiados dependem do turismo, a principal fonte de renda em Galle. "Mas por causa do conflito étnico crescente nos últimos meses, o turismo diminuiu e estamos vivendo tempos difíceis", disse o pastor Bryan.
“Nestes dias, nós não recebemos pedidos", disse uma senhora cristã. Ela faz velas para restaurantes e hotéis durante eventos especiais. "Nós não temos tido muitas visitas (de turistas) como no passado", afirmou.
Alguns beneficiários têm um sustento secundário para compensar as épocas magras. Por exemplo, Nila ganhava uma renda extra para fazer costuras a mão. Ela era costureira e a Portas Abertas lhe proporcionou uma máquina de costura após a tragédia que lhe garantirá o sustento.
Agradecimentos
"Eu realmente agradeço por essa máquina de costura. Está me ajudando muito", disse Nila. Quando o negócio vai bem, ela recebe de três a quatro pedidos de serviço por semana.
Outra beneficiada, Shahanti, assa bolos para viver. Como Nila, ela recebe a maioria das encomendas de vizinhos da própria comunidade. "Em todas as celebrações de aniversário desta aldeia, os bolos são feitos por mim", disse ela, alegre.
Shahanti agradece a Deus pela atividade bem sucedida. Naquele dia, ela fez um bolo para os visitantes da Portas Abertas e os dois pastores.
“Obrigado por terem vindo aqui, nos visitar e orar para nós", disse Shahanti à equipe na hora da despedida.
“Agradecemos pela generosidade de milhares de parceiros da Portas Abertas, cujos corações foram tocados pelo sofrimento por causa da tsunami e puderam expandir o nome de Deus para muitos lugares como o Sri Lanka", disse o presidente da Portas Abertas nos Estados Unidos, Carl Moeller. “Muitas vidas foram reconstruídas e seus sustentos restabelecidos”.
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