Portas Abertas • 3 set 2021
Os seguidores de Jesus acreditam que o governo e as autoridades do Sri Lanka estão encobrindo os verdadeiros culpados
A igreja no Sri Lanka está pressionando o governo a identificar as pessoas por trás dos ataques a três igrejas e dois hotéis há dois anos. No dia 21 de agosto, muitas igrejas, edifícios, escritórios e empresas hastearam a bandeira preta em apoio ao “Dia do Protesto Silencioso”. A reivindicação é contra o lento progresso das investigações dos ataques terroristas no domingo de Páscoa em 2019.
Mais de 250 pessoas foram mortas e muitas outras ficaram feridas em uma série de atentados suicidas que foram assumidos pelo Estado Islâmico, mas que os investigadores culparam o grupo extremista nacional Thowheed Jamath.
Um relatório entregue ao presidente do Sri Lanka no início deste ano identificou alguns funcionários, incluindo o ex-presidente, por não agirem depois de avisos de inteligência de um ataque. No entanto, até agora nenhuma ação foi tomada sobre as recomendações do relatório e a igreja acusa o governo de encobrimento.
No início de agosto, cerca 25 suspeitos foram presos por conexão com os bombardeios, mas líderes da igreja dizem que o governo não conseguiu identificar os “cérebros” da operação. O ex-procurador-geral do Sri Lanka, antes de se aposentar, disse que havia uma “grande conspiração” por trás dos ataques.
“Muitas pessoas no país sentem que o incidente dos ataques de Páscoa está sendo usado pelo governo para obter vantagem política porque vem arrastando o caso por tanto tempo. Quando as pessoas no poder não tomam medidas, as pessoas comuns ficam indefesas. Em momentos como esses, só podemos ter fé de que o Senhor é um Deus de justiça”, disse um parceiro local da Portas Abertas.
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