Portas Abertas • 27 abr 2019
Em Mianmar, grupos rebeldes detiveram três pastores e outros irmãos, coagindo-os a deixarem de evangelizar no país
Pastor Lim*, Pastor Son* e Pastor Aung* foram detidos por um grupo rebelde em uma área de conflito em Mianmar. Eles foram coagidos a deixar de pregar e compartilhar o evangelho para os não cristãos em sua região. Os pastores, no entanto, se recusaram a assinar um acordo afirmando que parariam de evangelizar.
O grupo insurgente libertou dois dos três pastores, enquanto um pastor e outros cinco membros da igreja ainda estão detidos. Mianmar, no sul da Ásia, apresenta um histórico de ataques contra cristãos e outras minorias nos últimos anos. Recentes relatos sobre o país revelam que a pressão aos cristãos aumentou mais e convertidos (do budismo, islamismo e grupos tribais) continuam enfrentando forte perseguição, especialmente da família e comunidade.
Atualmente, 80% da população de Mianmar é budista. O budismo radical tem perseguido mais os muçulmanos (4% da população) do que os cristãos (7% da população). No entanto, os relatórios mostram que monges budistas continuam a converter os filhos de minorias cristãs. Eles os atraem para os templos como forma de “garantir-lhes” proteção e melhores condições de vida, já que a maioria dos cristãos é extremamente pobre, em especial nas áreas rurais.
Na Lista Mundial da Perseguição 2019, Mianmar ocupa a 18ª posição, sendo o nacionalismo religioso o principal tipo de perseguição no país. As últimas notícias na imprensa internacional relatam conflitos frequentes e o aumento da violência contra cristãos e os rohingya, grupo étnico que pratica o islamismo. Em suas orações, lembre dessa nação que tanto precisa conhecer a respeito de Deus.
* Nomes alterados por segurança.
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