Portas Abertas • 27 abr 2017
De acordo com alguns relatórios atuais, dois líderes cristãos foram transferidos para um local mais seguro, depois de receber ameaças de morte da máfia atuante no país. Omar Cadenini, denunciou abertamente as ligações de um cartel de drogas com políticos locais. Eduardo Farrell, por sua vez, realizou uma homenagem a um ativista social, que foi assassinado na cidade de Moreno. O ativista era muito conhecido por suas campanhas destinadas a ajudar a manter os jovens longe das drogas. Depois disso, eles passaram a ser ameaçados.
“A interferência cristã em assuntos políticos do país, além de indesejável, pode ser algo extremamente perigoso para muitos líderes da igreja que estão dispostos a falar sobre o que sabem, na tentativa de combater a corrupção, já que o governo argentino não tem iniciativa para combater os cartéis de drogas ou outras formas do crime organizado”, comenta uma das colaboradoras da Portas Abertas.
Ela explica que as igrejas se envolvem em questões sociais por necessidade, já que a liderança política não consegue resolver todas as questões. Mas quando a comunidade religiosa é vista em ação, os guerrilheiros fazem ameaças e forçam os cristãos a se afastarem. “Não são apenas os líderes da igreja que são ameaçados de morte, mas também os cristãos comuns, que ficam assustados e, muitas vezes, até deixam de frequentar os cultos ou omitem sua religião para evitar problemas”, conclui a colaboradora. Ore pela igreja na Argentina.
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