Mais 7 mortos em ataques de pastores de cabras fulanis

Ataques de fulanis são quase que diários na Nigéria, e líderes cristãos expressam preocupação ao presidente

Portas Abertas • 23 fev 2018


Os pastores de cabra Fulanis têm se tornado grandes perseguidores da Igreja na Nigéria (Foto representativa por razões de segurança)

Os pastores de cabra Fulanis têm se tornado grandes perseguidores da Igreja na Nigéria (Foto representativa por razões de segurança)

Pelo menos sete pessoas morreram no domingo, 11 de fevereiro, pela violência atribuída aos pastores de cabras fulanis, informou o site local de notícias This Day. No estado de Kaduna, quatro pessoas foram mortas na vila de Bakin Kogi, na área do governo local da Jamaa. As vítimas estavam retornando de suas fazendas. Uma senhora que sobreviveu ao ataque sofreu ferimentos graves por tiros e foi levada para o hospital. Mais três pessoas morreram no estado de Plateau, emboscadas por motos ao voltarem para casa em Zangwra, distrito de Miango, área do governo local de Bassa. Duas outras pessoas conseguiram escapar, mas sofreram lesões.

A violência atribuída aos fulanis tornou-se recorrente na Nigéria, com ataques quase todos os dias. Na semana passada, líderes cristãos expressaram preocupação com a violência em curso durante uma reunião com o presidente Muhammadu Buhari. Eles acusaram o governo de ser “incapaz de ou não disposto” a proteger os cidadãos dos ataques dos fulanis. “Cidadãos inocentes em diferentes comunidades pelo país são brutalmente atacados e suas fontes de subsistência destruídas”, disseram os líderes.

Entre as alegações, os líderes cristãos disseram também que “locais de culto, propriedades, escolas, hospitais e empresas são incendiados e transformados em cinzas. Estamos ainda mais entristecidos pelo recente massacre de cidadãos desarmados por esses terroristas em algumas comunidades dos estados de Benue, Adamawa, Kaduna e Taraba, que causou um choque nacional, tristeza e protesto”, afirmaram.

Enquanto isso, o emir (governante tradicional) de Kano, Alhaji Sanusi Lamido, disse que os fulanis não eram “nem terroristas nem criminosos”, informou This Day. Ele pediu aos fulanis para identificar os criminosos entre eles e denunciá-los às agências de aplicação da lei para serem processados. Continue orando pelo fim dessa situação na Nigéria e para que os cristãos perseguidos vivam em paz e segurança.

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