Portas Abertas • 26 jul 2019
As Maldivas têm um cenário exuberante, mas a população precisa conhecer o amor de Deus. Ore por isso
Um paraíso na Ásia, essa é a primeira reação de quem conhece ou visita as Ilhas Maldivas pela primeira vez. E é justo, afinal, o cenário é realmente encantador: areia branca, mar calmo, águas cristalinas, temperaturas quentes durante todo o ano, recifes de corais e muitos resorts de luxo.
Entretanto, a realidade das Maldivas é bastante diferente do que o turismo apresenta ao resto do mundo, especialmente nas regiões mais distantes da capital. As visitas ao país e os grandes valores em dinheiro que essa prática proporciona é, sem dúvidas, a principal fonte de renda dos maldivos. Mas, há ainda outro tipo de fonte, que ocupa o segundo lugar na economia do país: o tráfico de pessoas, especialmente no fornecimento de trabalhadores migrantes ilegais.
Além disso, outra característica das Maldivas é seu sistema político que sempre tomou caminhos religiosos, desde a sua independência do Reino Unido, em 1965. O governo das Maldivas insiste que o país deve ser liderado com princípios islâmicos conservadores e que todos os cidadãos devem ser muçulmanos. Dessa forma, a luta constante é para que o islamismo seja promovido de todas as formas possíveis.
Em um cenário tão belo, de natureza exuberante, a vida dos cristãos maldivos não é simples. Isso porque os principais tipos de perseguição enfrentados no país são a opressão islâmica, a paranoia ditatorial, a corrupção e o crime organizado. Em 2018, o então Ministro da Defesa, Adam Shareef, afirmou que nunca permitirá liberdade de religião nas Maldivas, porque é um “país com valores islâmicos moderados”.
Não é à toa que o país ocupa a 14ª posição na Lista Mundial da Perseguição, e não há cristãos maldivos registrados, apenas estrangeiros (estima-se que há irmãos secretos). Além disso, até mesmo os turistas enfrentam problemas ao levarem sua Bíblia pessoal. Ao entrar nas Maldivas, os turistas devem preencher um formulário respondendo se estão portando “bens que são proibidos ou restritos, como material religioso”.
Apesar dos 54 anos de independência, as Maldivas não têm muito a comemorar. O país tem a maior taxa de divórcio do mundo, com uma proporção de nove em dez casais. Além disso, o índice de abuso infantil é gritante, especialmente na capital, Malé. De fato, neste dia, a Maldivas precisa da nossa intervenção em oração.
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