Posição no ranking:
16
As Maldivas são um conjunto de ilhas paradisíacas popular por receber turistas de todo o mundo – mas essa recepção não se estende a maldivos que escolhem seguir a Jesus. A nação de mais de mil ilhas se declara como 100% mulçumana, então os cidadãos das Maldivas devem ser mulçumanos. Nas comunidades, qualquer desvio dos valores islâmicos é facilmente identificado e reportado às autoridades ou líderes religiosos.
As pessoas que deixam o islamismo para seguir a Jesus devem manter a fé em segredo. Até mesmo maridos, esposas e filhos precisam esconder a fé dos cônjuges e dos pais. Se descoberto, o cristão pode ter a cidadania tirada, ser isolado da sociedade e perder os benefícios do Estado por violar a sharia (conjunto de leis islâmicas).
Apesar de os cristãos estrangeiros – que trabalham no setor do turismo – terem mais liberdade do que os nativos, seus encontros são estritamente monitorados e controlados pelas autoridades. Assim, muitos preferem não organizar reuniões, com medo de perseguição. Cristãos estrangeiros são proibidos de compartilhar a fé com os maldivos.
Em setembro de 2023, o país elegeu um novo presidente, que procurou muito apoio dos grupos conservadores islâmicos. Em 2024, o partido do executivo e seus aliados venceram a maioria do parlamento.
Apesar do islamismo conservador, as autoridades se preocupam com a ação de grupos jihadistas. Até agora, cristãos não foram alvo específico dos extremistas, mas isso é mais associado ao fato de manterem a fé discreta e em segredo.
Trabalhador cristão nas Maldivas
Dada a interpretação extremamente rigorosa do islamismo, as cristãs mantêm a fé em segredo para evitar perseguição severa. Se uma mulher ou menina cristã é descoberta, ela corre o risco de ser forçada a se casar e exposta a violência doméstica na tentativa de forçá-la a rejeitar a nova fé. Apesar do estrito controle social nas ilhas, o abuso e a violência sexual são muito comuns e podem ser usados como ferramentas de perseguição às cristãs.
Na sociedade maldiva, todas as mulheres devem aderir à vestimenta islâmica. Desobedecer ao costume desperta suspeita e resulta em assédio.
Se um homem ou menino maldivo é descoberto como cristão, enfrentará violência física, assédio, ameaça e até mesmo prisão (embora não haja casos de aprisionamento nos últimos anos). Assim, muitos escolhem sair do país e viver no exterior.
A Portas Abertas promove campanhas de oração em favor dos cristãos nas Maldivas.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos nas Maldivas são: opressão islâmica, paranoia ditatorial e corrupção e crime organizado.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos nas Maldivas são: oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, parentes, cidadãos e quadrilhas, partidos políticos, redes criminosas.