Portas Abertas • 4 fev 2017
Mulheres são alcançadas pelo amor de Cristo, através dos trabalhos de evangelização realizados na região
“Minha esposa se recuperou de 22 feridas e muitos ossos quebrados, além de várias infecções que contraiu durante os nove hospitais por onde passou. Durante meses ela esteve numa cama e gritava de dor, mas lutou e confiou em Deus o tempo todo”, relata o esposo de Nuzhat*, uma cristã que enfrentou um ataque e bombardeios no Golfo Pérsico. Ela conta que praticamente nasceu de novo. O marido derrama algumas lágrimas ao dizer: “Minha Nuzhat está de volta”.
As mulheres da região estão destinadas a viver fechadas dentro de suas próprias casas sob as regras do talibã, o regime que é conhecido pelas leis severas que punem as pessoas que não obedecem à sharia (conjunto de leis islâmicas). Algumas, porém, são alcançadas pelo amor de Cristo, através dos trabalhos de evangelização realizados no país. Shereen* é uma delas. “Aprendi sobre o poder das orações e sinto que devemos orar pelas demais mulheres que ainda não conheceram Jesus”. Agora ela acredita que viver o evangelho pode mudar muitas situações.
Recentemente, 254 madrassas (escolas islâmicas) foram fechadas no Golfo Pérsico. O governo alegou que houve falta de registro e que esse procedimento faz parte do plano de ação nacional de combate ao terrorismo. Embora haja ainda um longo caminho a percorrer, já que existem cerca de 35 mil madrassas no país, esse já é um primeiro passo para a conscientização dessa nação que tanto hostiliza o cristianismo. Há esperança para a igreja no Golfo Pérsico. Continue orando pelos nossos irmãos perseguidos que vivem lá.
© 2025 Todos os direitos reservados