Portas Abertas • 6 set 2017
Interceda pelas famílias dos cristãos mortos e dos que foram deportados do país no Golfo Pérsico
O desejo da China em abrir as portas para negócios com o Ocidente e outros lugares trouxe “problemas”. Os missionários chineses estão colocando o governo chinês em uma difícil posição. É o caso de dois jovens chineses que viajaram para um país do Golfo Pérsico como professores de idiomas. Meng Lisi, de 26 anos, e Lee Zingyang, de 24, desapareceram em 24 de maio. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por sequestros e mortes deles em 8 de junho.
Depois de serem mortos, as autoridades da nação os acusaram de serem pregadores que abusaram do visto de negócio que possuíam. Depois disso, o sul-coreano que criou a escola de idiomas onde os dois trabalhavam, Juan Won-seo, recebeu ordens para deixar o país, assim como outros 11 cidadãos chineses que também faziam parte do grupo missionário.
O incidente foi desconfortável para o governo da China. Fenggang Yang, um especialista em religião chinesa da Universidade de Purdue nos EUA, disse à BBC: “[As autoridades chinesas] pensavam que o cristianismo era uma religião ocidental importada para a China, então, como você pode exportar o cristianismo da China? Isso é algo novo e as autoridades chinesas ainda estão pensando em como lidar com isso.”
Pequim precisa ser visto como capaz de proteger seus cidadãos à medida que se torna global. Em especial, porque empresários, trabalhadores e estudantes chineses estão viajando e se estabelecendo em países do Golfo Pérsico. Um número cada vez maior de chineses viaja para o território, como parte do Corredor Econômico, projeto de 57 bilhões de dólares americanos, que visa restabelecer uma parceria econômica entre os países da região.
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