Portas Abertas • 15 fev 2023
Foto de batismo é postada em mídias sociais e rapidamente viraliza (imagem representativa)
Idade, classe e gênero não importam quando alguém “desonra a vila” ao escolher seguir a Cristo em Bangladesh. Mesmo jovens se unem em zombarias, ataques e agressões a cristãos idosos. O cristão perde todo o respeito da comunidade, sobrando apenas raiva, crueldade e ódio com relação aos cristãos. Para Ayesha, de 77 anos, a idade e o gênero não impediram a comunidade de zombar dela e a desonrarem em público por causa da decisão de ser batizada.
No início de janeiro, uma idosa recém-convertida de origem muçulmana e o filho foram agredidos severamente por muçulmanos locais no Norte do país. Ayesha Begum, de 77 anos, e o filho, Manik Miah, de 45 anos, junto com outros quatro cristãos de origem muçulmana foram batizados em dezembro de 2022. Muitos moradores muçulmanos da vila estavam no local do batismo e alguns curiosos tiraram fotos. Depois, uma foto foi postada no Facebook por um grupo muçulmano fundamentalista e rapidamente viralizou.
Desde então, os novos convertidos são ameaçados por muçulmanos locais. Apesar do medo, precisam trabalhar mesmo sabendo dos riscos, afinal só se sustentam por meio dos ganhos diários. Se não tiverem trabalho nem renda, não têm refeições.
No início de janeiro, Manik foi ao campo para trabalhar quando, de repente, um grupo de 10 a 15 muçulmanos o emboscaram. Ao ouvir os gritos, Ayesha correu para lá, sabendo que os gritos eram do filho. Ela tentou argumentar com os responsáveis na esperança de que soltariam Manik, porém eles a ignoraram. Então tentaram matar Manik e Ayesha. Eles foram atingidos no corpo todo com varas de bambu e de madeira. Após agredi-los, os responsáveis deixaram mãe e filho para morrer.
Ao saberem do que aconteceu, cristãos correram até o local e os levaram para o hospital. As vítimas tiveram ferimentos nos ossos. A polícia local foi informada do acidente, mas até agora não tomou nenhuma ação ou medida para encontrar os responsáveis e evitar que isso aconteça novamente.
De acordo com um pastor local, a situação da Ayesha não é boa. Ela não pode mover as pernas e está com dores no tórax. Apesar de precisar de um tratamento melhor, não pode arcar com os custos. Além de orar pela recuperação de Ayesha, parceiros locais da Portas Abertas apoiaram a família financiando o tratamento para ela. Apresente esses cristãos em oração.
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