Portas Abertas • 3 set 2023
Policiais precisaram escoltar o pastor para a conclusão do culto (foto representativa)
No começo de julho deste ano, dois monges, acompanhados por outros dez moradores de um vilarejo no Sri Lanka, interromperam o culto dominical de uma igreja cristã. Eles entraram e começaram a difamar o pastor local, Wasantha (pseudônimo).
Os extremistas afirmaram que o pastor distribuía bens na comunidade para forçar as pessoas a se converterem ao cristianismo. Além de tentar de todas as formas parar o culto naquele dia, eles forçaram o pastor Wasantha a suspender todas as atividades da igreja durante uma semana.
Passados os sete dias, aproximadamente 40 moradores do vilarejo, também liderados por monges, invadiram mais uma vez a igreja para parar o culto. No segundo ataque, eles danificaram o portão da igreja e assustaram os cristãos locais com varas, ameaçando atacá-los fisicamente.
“Pela graça de Deus, nenhum de nós ficou ferido”, diz o pastor Wasantha. Depois de criarem a tensão, os monges e os radicais partiram da igreja. No mesmo dia, no culto vespertino, policiais escoltaram o pastor para que as atividades da igreja pudessem acontecer sem novas interrupções.
Ao terminar o culto, o pastor foi levado à delegacia onde foi interrogado. As autoridades o acusaram de conduzir uma igreja na região, o que é proibido. Mas, quando investigaram, descobriram que a igreja tinha um registro oficial que permitia seu funcionamento, e os policiais pediram desculpas ao pastor.
Agora que sabem que a igreja é legalizada pelo Estado, os policiais estão se mobilizando para garantir sua segurança. Apesar disso, monges e moradores do vilarejo continuam ameaçando as pessoas, afirmando que vão incendiar a igreja e expulsar os cristãos da região. Em meio a tudo isso, o pastor Wasantha continua encorajando a igreja a permanecer sendo sal e luz.
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