Portas Abertas • 13 mar 2017
Muitos ataques violentos e mortais que estão acontecendo, recentemente, no Egito, passam despercebidos pela comunidade internacional. O país que está em 21º lugar na atual Lista da Perseguição Mundial tem apresentado um número cada vez maior de mortes de cristãos e a situação de segurança para os fiéis tem sido cada vez mais precária.
“O que estamos vendo são ataques anticristãos acompanhados de várias violações aos direitos humanos e muitas tragédias motivadas pela religiosidade. Há circulação de folhetos em determinadas aldeias com o seguinte recado ‘fuja ou morra’. Nos últimos anos, isso tem acontecido com mais frequência. Não é só no Sinai, mas em diversas outras áreas, incluindo o Cairo”, disse um líder cristão que não foi identificado por motivos de segurança.
Najia Bounaim, Diretora Adjunta para Campanhas, da Amnistia Internacional do Reino Unido, disse: “As autoridades egípcias sempre falharam em proteger os cristãos que vivem no norte do Sinai e o governo deveria acabar com sua dependência dos habituais acordos de reconciliação que alimentam ainda mais um ciclo de violência contra as comunidades cristãs”, alertou.
Enquanto isso, muitos ataques acabam até por serem esquecidos, como no caso dos 21 egípcios que foram decapitados, há dois anos, numa praia da Líbia. Relembre o caso na matéria Cristãos egípcios sequestrados em dezembro são mortos por Estado Islâmico target=_blank>Cristãos egípcios sequestrados em dezembro são mortos por Estado Islâmico. Na época, os extremistas divulgaram um vídeo com as cenas do crime, intitulado por “Mensagem assinada com sangue para a nação da cruz”. De lá para cá, o nível de violência tem crescido sistematicamente. Continue orando pelos nossos irmãos egípcios perseguidos.
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