Portas Abertas • 23 nov 2016
Na Nigéria, mais de 70 mil crianças correm risco de vida por causa da fome que assola o nordeste do país. A ONU também afirma que cerca de 14 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária na mesma região. Essas são as consequências da passagem do grupo extremista islâmico Boko Haram nessa nação. Desde junho de 2014, os Estados de Borno, Adamawa e Yobe foram tomados pelo grupo que estabeleceu um califado nesses lugares, sendo a cidade de Gwoza, em Borno, a capital.
Os cristãos, em particular, pagaram um alto preço por isso. Estima-se que entre os anos de 2006 e 2015, pelo menos 15.500 cristãos tenham morrido por causa da perseguição religiosa. Mais de 13 mil igrejas foram destruídas, abandonadas ou fechadas no mesmo período. Mais de 1,3 milhões de cristãos fugiram para regiões mais seguras do país e, atualmente, vivem deslocados enfrentando a miséria.
Do ano passado para cá, a situação piorou à medida em que a violência se espalhou também para os países vizinhos, Chade e Camarões. “Os cristãos em Borno estão traumatizados e muitos estão perdendo a esperança. Na cidade de Gwoza existe apenas uma igreja sobrevivente, onde os cristãos costumavam ser maioria”, disse um dos colaboradores da Portas Abertas. “Há discriminação por toda parte e isso é explícito. Quando alguém chega com ajuda, os cristãos são separados, não é dado alimento a eles pelo simples fato de acreditarem em Cristo. Eles ainda ouvem a frase ‘não há alívio para os infiéis’”, conclui o colaborador.
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No dia 11 de junho, data escolhida para o Domingo da Igreja Perseguida 2017, juntos faremos mais pelos nossos irmãos dessa região.
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