Portas Abertas • 5 nov 2004
A organização não-governamental disse que a suspensão se deve à escalada da violência no Iraque e ao fato de que seus funcionários estão sendo expostos a sérios riscos.
Em um comunicado informando a decisão a entidade disse que lamenta a medida, que foi tomada com tristeza
Nós lamentamos profundamente que não seremos mais capazes de dar uma tão necessária assistência médica ao povo do Iraque, disse Gorik Ooms, diretor-geral da ONG.
Desrespeito
Em seu comunicado, a Médicos Sem Fronteiras disse que as diferentes facções envolvidas no conflito no Iraque têm continuamente demonstrado desrespeito pela independência das agências humanitárias.
A agência vem atuando no Iraque desde dezembro de 2002 e afirma que manteve uma equipe reduzida em Bagdá mesmo durante o bombardeio da cidade.
Após a invasão do Iraque, a ONG montou três clínicas em Cidade Sadr, na capital iraquiana, que já realizaram 100 mil consultas médicas.
A ONG também contou com equipes que prestaram serviços médicos em cidades onde há intenso combate, como Najaf, Kerbala e Falluja.
Recentemente, a entidade vinha oferecendo assistência aos desabrigados de Falluja.
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