Portas Abertas • 7 mar 2005
Por Isabel Coello Goma (República Democrática do Congo), 7 mar (EFE).- Com um grau de brutalidade inimaginável e uma impunidade quase absoluta, a violência sexual continua afetando milhares de mulheres e meninas na República Democrática do Congo (RDC) apesar do fim oficial da guerra declarado há dois anos.
Há uma semana, Dusabe Mujawimana, de 24 anos, chegou ao hospital da organização Doctors on Call for Service (Docs) em Goma, na província Kivu Norte do leste da RDC.
Atacaram meu povo no dia do Natal. Entraram em casa, mataram meu pai e, depois, me levaram à floresta com outras duas meninas e nos estupraram. Passei duas semanas com eles. Foi uma tortura. Ele me estupraram muitas vezes. Eram mais de 20, conta Dusabe.
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