Portas Abertas • 22 mar 2005
No dia 13 de março, a polícia da Eritréia prendeu dezesseis evangélicos por assistirem a um vídeo cristão em uma residência de um dos membros da igreja na cidade de Adi-Kibe.
Embora o grupo não estivesse cantando, orando ou ensinando, os dezesseis membros da igreja Kale Hiwot foram presos e levados em custódia para a delegacia local.
Na segunda feira, duas mulheres mais velhas que faziam parte do grupo foram soltas depois de pagarem uma multa e escutarem severas advertências da segurança local.
Os outros catorze presos permanecem presos embora nenhuma acusação oficial tenha sido feita contra eles.
A notícia desse episódio veio exatamente quando a administração de Bush solicitou ao Congresso Americano atenção por mais seis meses na Eritréia, Vietnã e Arábia Saudita vencido no dia quinze de março.
O país foi acrescido à lista do Departamento do Estado Americano de "preocupação" no dia quinze de setembro do ano passado por violações a liberdade religiosa. Eritréia deve manifestar seu compromisso de tolerância para todas as religiões ou enfrentará sanções.
"Estamos empenhados com todas as três reformas em respeito a liberdade religiosa nesses países", declarou o porta-voz do Departamento do Estado Americano, Adam Ereli.
Esse pequeno país tem negado publicamente os registros de aumento de intolerância contra membros de igrejas evangélicas, nos últimos anos.
Todos os locais para adoração não ligados com as quatro religiões oficialmente reconhecidas pelo governo (Ortodoxa, Católica, Luterana e Muçulmana) foram taxados como ilegais pelo decreto presidencial em maio de 2002, proibindo de se reunirem em casas.
Três pastores permanecem incomunicáveis desde a prisão há dez meses..
Durante as primeiras dez semanas deste ano, um total de duzentos e trinta cristãos foram presos em dez incidentes diferentes em Asmara, Barentu, Adi Tekelzan, Keren e Adi-Bibe.
Em outro episódio, a CompassDirect confirmou que quase um mês depois de sua prisão, o Professor Senere Zaid foi solto e voltou para a sua casa no dia 28 de fevereiro.
Zaid é membro da Igreja do Deus Vivo em Asmara e foi preso no dia três de fevereiro depois que a polícia descobriu seu nome como o contratante de um estabelecimento para reuniões de oração.
Ele foi solto depois de pagar fiança, sob várias ameaças caso voltasse a participar de qualquer outro evento evangélico. Nenhum termo da acusação foi conhecido, nem se as acusações foram feitas contra ele.
Professor de agricultura na Universidade de Asmara, onde ele se especializou em erosão e conservação do solo e da água, Zaid está completando seu PHD na Universidade de Wagenningen na Holanda.
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