Advogados cristãos promovem debate sobre lei polêmica

Portas Abertas • 29 ago 2005


Advogados cristãos no Reino Unido marcaram uma reunião para o dia 7 de setembro, em Londres, depois de terem crescido as preocupações de que o governo do Reino Unido use o Ato do Parlamento para forçar totalmente a proposta de lei de ódio religioso no próximo outono.

A lei, que é similar a uma já em vigor em Victoria, na Austrália, banirá estímulos ao ódio baseado na religião. Enquanto muitos acreditam que, a princípio, a lei é uma boa idéia, os advogados cristãos no Reino Unido estão muito preocupados com a frouxa expressão da lei que, nas mãos erradas, poderá facilmente ser usada contra os cristãos engajados no evangelismo e pregação legítimos - como já aconteceu com dois pastores na Austrália, onde a lei entrou em vigor há alguns anos. Esses pastores foram tidos como culpados pelo "crime".

A associação Aliança dos Advogados Cristãos publicou recentemente um carta convidando cristãos do Reino Unido de uma ampla gama de denominações para se reunirem na Capela de Westminster às 13 horas do dia 7 de setembro. O encontro será liderado pelo juiz Baroness Cox. A intenção deles, de acordo com a carta, é promover debates e perguntas a um grupo de especialistas e encorajar os cristãos a fazer uma campanha no começo do outono.

A lei já está a meio caminho andado no Parlamento. O Projeto de Lei vai para a Câmara dos Lordes em outubro, onde muitos cristãos sentem que a lei tem a "última chance" de ser rejeitada. Entretanto, se a Câmara dos Comuns, que sempre tem a palavra final, optar por evocar o Ato do Parlamento - uma peça da legislação que permite o governo forçar alguma coisa que ele considere muito importante dentro dos livros do estatuto, independente da votação final - então é amplamente irrelevante como os governadores votem em outubro.

Os cristãos que trabalham de perto com questões políticas no Reino Unido acreditam que a lei, sendo aprovada, deve estar nos livros do estatuto antes do fim do ano. Os advogados cristãos acreditam que as igrejas e os cristãos devem agir agora para pressionar bastante o governo a fim de que ele mude de idéia.

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