Portas Abertas • 16 fev 2006
Missionários cristãos que prestavam ajuda humanitária às regiões da Índia afetadas pelo terremoto foram forçados a fechar suas operações depois que moradores locais os acusaram de realizar conversões.
Trabalhadores de ajuda humanitária da Sociedade Bíblica da Índia que estavam auxiliando os trabalhos de reabilitação nas regiões de Jammu e Caxemira, depois do terremoto que devastou o Sudeste Asiático, em outubro passado. Mas os habitantes das vilas de Madiyan e Kamalkote reclamaram que eles usavam o trabalho humanitário para converter as pessoas à fé cristã.
Um policial, que afirmou que os missionários receberam um aviso para encerrarem as atividades de conversão, relatou a distribuição que fizeram de cilindros de gás, garrafas de água, fitas cassetes e cópias do Novo Testamento na língua urdu. Esse kit foi entregue na casa de uma das famílias na vila.
Os aldeãos também acusaram os missionários de prometerem dinheiro e casa às pessoas em troca de mudarem de fé.
Uma queixa foi registrada contra a filial da Sociedade Bíblica da Índia de Caxemira. A polícia está investigando as acusações, começando mais uma vez a prestar mais atenção no papel dos missionários. O superintendente de polícia de Varmul, Ashkoor Wani, disse que a polícia encontrou um pacote de fitas cassetes que promoviam o cristianismo; uma tradução em urdu do Novo Testamento e outros materiais religiosos.
A Sociedade Bíblica, que serve como um "braço para a Igreja", fornecendo os materiais necessários das Escrituras, está ativa no Estado, no setor educacional, por mais de 150 anos.
Os grupos de ajuda cristãos têm estado à frente do trabalho humanitário depois do terremoto que abalou o Paquistão e países vizinhos. A demanda continuou alta, ainda que os suprimentos sejam distribuídos com freqüência e o conforto seja dado a milhares de famílias famílias.
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