Portas Abertas • 8 jun 2006
A diretora de um grupo cristão de direitos humanos diz que a perseguição aos cristãos cresce na Indonésia. Ann Buwalda, diretora do grupo Campanha do Jubileu, diz que as últimas mudanças naquele país aumentaram as preocupações dela e de sua equipe.
A Campanha do Jubileu monitora países conhecidos por perseguir cristãos. Ela relata que o rápido crescimento do cristianismo na Indonésia fez com que os muçulmanos afirmassem que os cristãos devem ser afrontados. Nos últimos anos, o governo da Indonésia fechou mais de 150 igrejas na capital, Jacarta, e em toda a ilha de Java - a ilha mais populosa do país.
A Indonésia tem a maior população muçulmana do mundo, e o governo tem sido citado no relatório de liberdade religiosa internacional do Departamento de Estado dos EUA entre as nações que aprovaram as leis mais discriminatórias ou políticas mais prejudiciais a certas religiões.
Restrições aos cristãos
Ann diz que a Campanha do Jubileu pede aos cristãos nos EUA para escrever aos congressistas e senadores e incentivar esforços visando proteger as minorias cristãs".
Ela sugere que os cristãos do mundo livre pressionem os líderes de seus governos, pedindo a eles para agir em favor dos cristãos perseguidos da Indonésia. Os líderes norte-americanos podem exigir que os líderes indonésios deixem os cristãos do país ter igrejas para cultuar, e permita que eles tenham liberdade religiosa", Ann diz.
Segundo Ann, o governo indonésio tem falado muito de suas minorias, ainda que não haja muita coisa feita para, na verdade, protegê-las. Há uma lei, agora em vigor, que poderá fechar centenas de igrejas em todo o país. "Queremos pedir às pessoas para orarem e escreverem aos seus líderes para se informarem do que está acontecendo lá."
Uma lei proposta por legisladores na província de Aceh pode impor a sharia a todos os não-muçulmanos. Ann nota que outras leis aprovadas recentemente pelo governo podem restringir os cristãos. Ela diz que os funcionários do governo na Indonésia não cumprem a promessa do governo de garantir liberdade para suas minorias religiosas.
© 2025 Todos os direitos reservados