Portas Abertas • 19 jul 2006
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) somou sua voz à demanda internacional para o cessar imediato dos confrontos no Oriente Médio, pela garantia de proteção aos civis e pelo abandono da retórica da guerra.
O CMI insta com firmeza todas as partes para que detenham e revertam a escalada do conflito e que se abstenham de todo uso da retórica belicista, afirmou o secretário geral do CMI, pastor Dr. Samuel Kobia, em declaração difundida no dia 13 de julho.
A petição do CMI une-se aos chamados de todo o mundo após os ataques militares de forças israelenses sobre alvos libaneses em represália ao seqüestro de dois soldados, perpetrado pela guerrilha do Hezbolah, e depois de ataques às forças armadas, a cidades israelenses e na Faixa de Gaza.
Insistimos na necessidade de que todas as partes se comprometam em proteger os civis - libaneses, palestinos e israelenses - de acordo com as normas internacionais. Pedimos pelo fim das ações violentas, condenamos a destruição de estradas, pontes, pistas de aterrissagem e o bloqueio ao Líbano por mar.
Segundo o CMI, a aplicação do direito internacional é a alternativa inevitável ao reiterado ciclo de invasões, ocupações, contra-ataques violentos e inércia internacional que predomina novamente no Oriente Médio.