Cristã é assassinada por evangelizar rebeldes colombianos

Portas Abertas • 26 jul 2006


Rebeldes de esquerda da província colombiana de Meta contrataram um matador de aluguel para assassinar uma cristã, mãe de quatro filhos, depois que ela se recusou a parar de proclamar o evangelho. Por causa de seu trabalho de levar os insurgentes a Cristo, muitos estavam desertando do grupo armado ilegal.

Jenifer (nome fictício), moradora de uma vila na província de Meta, auxiliava os insurgentes contra sua vontade, preparando a comida e transportando drogas ilícitas. Da mesma forma, alguns de seus irmãos e sobrinhos se tornaram subversivos ou colaboradores do grupo rebelde.

Jenifer buscou ajuda para escapar do envolvimento com o grupo e, a tempo, adotou a fé em Cristo que sua mãe tinha lhe ensinado. Quando os insurgentes souberam que Jenifer estava ganhando almas dos rebeldes para Cristo, eles a abordaram e a convidaram para assumir um posto em troca de dinheiro e poder. Depois de ouvirem sua recusa e sua intenção de continuar a difundir o evangelho, eles acrescentaram o nome de Jenifer em uma lista de líderes cristãos que deveriam ser executados na região.

Os insurgentes chegaram à vila onde ela morava, no dia 7 de julho, com a lista de nomes. Eles lhe perguntaram por que ela estava pregando o evangelho se não tinha permissão para isso.

Então, um pistoleiro de aluguel atirou em Jenifer, atingindo-a no peito e no ombro. Ainda agonizante, a cristã foi arrastada até os pés do assassino, que disparou mais 15 vezes contra ela.

Igrejas fechadas

Jenifer era atuante em sua igreja, que os insurgentes chegaram a fechar. Durante o tempo em que os rebeldes assumiram o comando da região conhecida como "zona desmilitarizada" - um vasto território, do tamanho da Suíça, concedido pelo governo aos insurgentes durante as negociações de paz - a igreja sofreu uma ampla perseguição.

Os insurgentes assumiram o controle absoluto da terra e os cristãos foram dispersos. Os rebeldes fecharam algumas igrejas e assassinaram pastores. Através dos propósitos e da retórica marxista, os líderes do grupo conquistaram o coração do povo, oferecendo dinheiro para os que trabalhassem com eles.

Quando as negociações de paz falharam e o acordo da zona desmilitarizada foi revogado, o exército do país retomou a região, e os insurgentes supostamente deixaram a área. As circunstâncias, entretanto, não melhoraram, porque os rebeldes se recusaram a interromper suas operações em algumas das vilas e cidades, tirando proveito da falha do exército em exercer sua autoridade. Assim, as igrejas permaneceram fechadas e o avanço do evangelho ficou restrito.

Conhecedora das Escrituras

Durante esse tempo, Jenifer temia por sua vida. Certa vez, enquanto ela se dirigia para um acampamento insurgente para entregar comida, ela foi tomada de um intenso medo da morte e de preocupação com seus filhos. Ela decidiu fugir - grávida e com três filhos - para outra cidade onde as forças paramilitares (outro grupo armado ilegalmente) combatiam os insurgentes que também desejavam matá-la por causa de suas antigas atividades com os insurgentes. Finalmente, ela chegou a um acordo com as forças paramilitares, que permitiram que a cristã ficasse na área sob vigilância estrita.

Algum tempo se passou. Ela se tornou mais conhecedora das Escrituras e continuou a educar seus filhos nos caminhos de Deus. Ela falava aos outros com convicção sobre o amor de Cristo, ganhando um sobrinho para o evangelho, que se tornou um ativo pregador clandestino entre os insurgentes.

O violento assassinato de Jenifer deixou quatro crianças - uma de 5 meses, e os outros com 14, 9 e três anos - sem o cuidado de sua mãe. O marido dela já tinha deixado o país.

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