Afeganistão deporta cristãos sul-coreanos

Portas Abertas • 4 ago 2006


O Afeganistão ordenou a saída de centenas de cristãos sul-coreanos, em 3 de agosto. Eles foram acusados de tentar minar a cultura islâmica e espalhar o cristianismo.

Membros de uma organização não-governamental sul-coreana, chamada Instituto de Cultura & Desenvolvimento Asiático, preparou um "festival de paz", marcado para o fim de semana do dia 5 de agosto.

Um membro do grupo coreano disse que o festival havia sido cancelado a pedido do governo afegão, segundo relatou a Agence France-Presse.

Um representante do grupo, Sung Han Kang, disse que funcionários do Ministério do Interior lhe disseram que o grupo seria deportado para sua própria proteção, não por suspeitas de segurança.

Enquanto isso, o representante do Ministério do Interior, Yousef Stanezai, disse que, embora os coreanos tivessem vindo com vistos de turista, as atividades deles mostravam que eles tinham outros planos.

O plano deles era contra a cultura islâmica e os costumes dos afegãos", ele disse, acrescentando que o grupo recebeu um aviso de sair do país o mais rápido possível.

Atividades diversas

Os sul-coreanos chegaram ao Afeganistão há um mês, para dar cursos de computação e negócios, cuidados médicos e odontológicos e para organizar atividades esportivas em cinco cidades.

Dizia-se entre as pessoas que eles tinham um plano de converter as pessoas ao cristianismo", disse Faiaz Mhrain, chefe do Estado-Maior.

Entretanto, o coreano Sung disse que, embora o Instituto de Cultura & Desenvolvimento Asiático fosse de um contexto cristão, eles não tinham a intenção de ganhar convertidos.

Segundo um importante funcionário da província de Herat, oeste do país, as autoridades colocaram cerca de 200 coreanos em um ônibus e os deportaram ao Uzbequistão no dia 2 de agosto.

O instituto, sediado na Coréia do Sul, disse que alguns dos visitantes sul-coreanos tinham cidadania norte-americana ou canadense, e que havia 600 crianças entre os visitantes.

Sung confirmou que eles foram deportados, mas disse que foram mandados para o Irã.

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