O tribunal dinamarquês de Arhus absolveu hoje Carsten Juste e Flemming Rose, redator-chefe e editor de cultura do jornal Jyllands-Posten, respectivamente, devido à publicação de 12 caricaturas do profeta Maomé, em setembro de 2005.
Os jornalistas tinham sido acusados de injúria e calúnia contra os muçulmanos.
A ação foi apresentada por sete organizações islâmicas dinamarquesas, depois que o procurador-geral do Estado anunciou que não havia fundamento legal para processar o jornal por violações às leis de racismo e blasfêmia.
O juiz considerou que nem todas as charges representam Maomé e que, mesmo as mais polêmicas - como uma em que o profeta aparece com uma bomba no turbante -, não podem ser consideradas uma blasfemia ou escárnio.
Não se pode descartar que os desenhos tenham ofendido a honra dos muçulmanos, mas isso não é suficiente para supor que foram concebidos como ofensivos ou que o objetivo era depreciar os muçulmanos, afirma a sentença.
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