Portas Abertas • 27 jun 2007
Vyacheslav Kalataevsky, líder batista na cidade portuária de Turkmebashi, recebeu uma sentença de três anos em um campo de trabalhos forçados. A casa onde sua família morava foi demolida e agora algumas pessoas tentam retirar a esposa de Vyacheslav e seus cinco filhos do local onde vivem. No dia 19 de maio, Yevgeny Polotov, líder de um Conselho de Igrejas Batistas, também emTurkmenbashi, foi preso. As acusações que pesam contra ele ainda estão obscuras. Os dois casos revelam o que os cristãos do Turcomenistão têm enfrentado nos últimos dias e o quanto eles precisam de nossas orações.
Vyacheslav Kalataevsky, líder batista em Turkmenbashi, no Mar Cáspio, foi preso no dia 12 de março de 2007. Foi sentenciado por três anos em regime de trabalhos forçados, segundo o Artigo 214 do Código Criminal, sob a acusação de ter atravessado a fronteira ilegalmente, em 2001.
Vyascheslav é líder da congregação do Conselho de Igrejas Batistas em Turkmenbashi, que não tem registro oficial.
Pelo fato de Vyacheslav possuir passaporte ucraniano, ele foi deportado para o Cazaquistão em 2001 quando o governo deportou muitos cidadãos estrangeiros ativos na religião.
A decisão original de deportá-lo foi baseada na acusação de "violação da lei do Turcomenistão na organização religiosa, por estabelecer uma casa de oração e organizar reuniões de cristãos batistas".
O líder batista conta que foi levado pelas autoridades do Turcomenistão para a Ucrânia e que depois foi transferido para o Cazaquistão, onde foi deixado sem dinheiro e sem passaporte.
Perseguição à família
Vyacheslav é casado com Valentina. Cinco de seus sete filhos ainda moram em casa, com idades entre 10 e 25 anos. A casa própria dele foi demolida.
Recentemente, algumas pessoas chegaram ao apartamento no qual a família de Vyacheslav está morando atualmente para reivindicá-lo, alegando que a administração os tinha mandado anteriormente para lá. "Tivemos que avisá-los de que é nosso apartamento e temos todo o direito de permanecer nele", disse Valentina a eles.
Três dias depois da sentença, Valentina foi intimada à mesma corte sendo informada que dois sofás seriam confiscados para pagar uma multa de 2004 por realizar reuniões em sua casa.
"Disse a eles que não cometi nenhum crime e que não irei pagar. Se quiserem pegar os sofás, fiquem à vontade. O que mais posso fazer? Não é certo ser multado por adorar a Deus", disse Valentina.
Pedidos de oração:
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