Portas Abertas • 3 set 2007
Um padre da Igreja Católica foi libertado na China após 11 meses de prisão, anunciou a agência "AsiaNews", do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME).
O padre Jiang Sunian saiu da prisão no último dia 24 de agosto, depois de ter sido hospitalizado por duas vezes durante a detenção. O sacerdote não faz parte da Associação Patriótica Católica (APC), controlada por Pequim, permanecendo na "clandestinidade" por não se submeter ao controle estatal.
"O padre Sunian foi preso em 25 de setembro de 2006, juntamente com o padre Shao Zhoumin", ambos da diocese de Wenzhou, na província oriental de Zhejiang, segundo a "AsiaNews".
Os motivos da detenção de ambos não foram revelados. Ambos já tinham sido presos por duas ocasiões, desde 1999.
Embora o Partido Comunista Chinês se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais (Associações Patrióticas), entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis.
Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica "clandestina", ligada ao Papa e fora do controle de Pequim, conta mais de 8 milhões de fiéis.
A APC foi criada em 1957, para evitar "interferências estrangeiras", em especial do Vaticano, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado.
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