Tratamento brutal é responsável pela morte de cristã chinesa

Portas Abertas • 29 dez 2003


Fontes confiáveis confirmaram a morte de uma cristã da igreja doméstica sob custódia policial no dia 30 de outubro.

A Sra. Zhang Hongmei, 33, foi detida pela polícia local do vilarejo de Dongmiaodong, próximo à cidade de Pingdu, na província de Shandong no dia 29 de outubro. A notícia de sua morte foi publicada pela China Aid, organização baseada em Filadélfia e administrada por Bob Fu, ex-membro da uma igreja doméstica chinesa.

Às 14h do dia 29 de outubro, a polícia chamou a família de Zhang e pediu o pagamento de uma propina de 3.000 RMB (cerca de 400 dólares) para libertá-la. Como esta soma corresponde ao salário de mais de um ano para muitas famílias de camponeses, eles não conseguiram levantar o dinheiro. A família de Zhang voltou à delegacia de polícia às 19h para pedir misericórdia.

Enquanto eles suplicavam aos oficiais de polícia, viram Hongmei amarrada com fortes correntes, visivelmente machucada e incapaz de falar com eles.

No dia seguinte, a família foi novamente chamada à delegacia de polícia e informada que Hongmei morrera ao meio-dia. Uma autópsia feita em seguida revelou vários ferimentos no rosto, nas mãos, nos dedos e graves sangramentos internos.

No dia 30 de novembro, a família de Hongmei foi às autoridades da cidade e pediu uma investigação. Aproximadamente mil pessoas uniram-se em uma marcha de protesto em frente aos escritórios da cidade de Pingdu naquele dia, uma rara demonstração de solidariedade para com uma vítima da brutalidade policial.

Em outro incidente no dia 11 de novembro, o cristão chinês Zhang Yi-nan foi brutalmente espancado ao chegar a um capo de trabalhos forçados próximo à cidade de Ping Ding Shan. De acordo com um relatório publicado pela Voz dos Mártires, Zhang foi espancado por colegas de prisão a pedido dos guardas, como parte do processo de reeducação.

Zhang foi detido no dia 26 de setembro e sentenciado a dois anos de reeducação através do trabalho. A sentença, comum aos membros leigos das igrejas domésticas, é sempre imposto sem julgamento ou acesso a advogados.

Os dois incidentes provam a falta de compromisso da China com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e com a Convenção Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, disse um veterano observador da China. Aqueles corajosos mil cidadãos chineses comuns tiveram a coragem suficiente para opor-se ao tratamento dado a Hongmei e isso assinala um importante progresso no trato de tais abusos, acrescentou ele.

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