Portas Abertas • 8 out 2007
O assassinato de um proeminente ativista cristão palestino trouxe medo para a pequena comunidade cristã da Faixa de Gaza. A comunidade se sente cada vez mais insegura desde que o grupo islâmico Hamas tomou o controle da região há cerca de quatro meses.
O corpo de Rami Khader Ayyad, de 32 anos, diretor da única livraria cristã de Gaza, foi encontrado em uma rua da cidade neste domingo, com ferimentos de tiros na cabeça. O ativista também foi esfaqueado várias vezes.
A livraria de Ayyad está associada com um grupo cristão chamado "Sociedade Bíblica Palestina". O ativista regularmente recebia ameaças de morte de pessoas contrárias ao seu trabalho missionário. Em abril, a livraria foi bombardeada.
Cerca de 3.200 cristãos vivem em Gaza entre 1,4 milhão de muçulmanos. Enquanto cristãos e muçulmanos têm convivido pacificamente, os cristãos começaram a ser pressionados desde que o Hamas concentrou forças no movimento secular Fatah ao tomar o controle de Gaza, em junho.
Durante a tomada de controle, vândalos invadiram um convento católico e uma escola adjacente, quebrando cruzes e símbolos cristãos.
Os líderes do Hamas afirmaram que os cristãos estão seguros, mas os cristãos temem que radicais muçulmanos fiquem incentivados a praticar a violência devido ao controle do Hamas.
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