Interceda pela família de Necati Aydin

Portas Abertas • 17 out 2007


Mais de cinco meses se passaram desde que marido de Semse Aydin foi linchado, torturado e morto a facadas numa cidade oriental da Turquia, Malatya, por cinco jovens muçulmanos que admitiram o ato "em nome da religião."

Necati Aydin foi assassinado no dia 18 de abril com outro cristão turco, Ugur Yuksel e o alemão, também cristão, Tilmann Geske em uma editora de livros cristãos (leia mais).

Nenhum funcionário da escola dos filhos - Esther, de 7 anos, e Elisha, de 6 anos, - entrou em contato com ela depois do assassinato do marido.

A família sobrevivente vem sofrendo forte discriminação e foi praticamente deixada de lado pelos colegas, vizinhos e professores.

Dias atrás, Elisha, de 6 anos, caiu em prantos com medo de que a mãe também morra. Veja aqui como estas crianças estão lidando com a situação.

Expulsa pelo dono do imóvel

As realidades da maternidade solitária ainda subjugam Semse, apesar do apoio confortante da irmã mais velha dela que as hospedou em um apartamento modesto na Turquia ocidental, uma semana depois da tragédia. 

O proprietário do lugar onde ela morava antes cancelou o contrato de aluguel depois de saber que o marido dela era um dos convertidos muçulmanos ao cristianismo morto em Malatya.

Em junho, o proprietário do apartamento da irmã dela também se curvou às pressões da vizinhança e pediu que ela e os dois filhos pequenos se mudassem por causa das reclamações de que era "perigoso" morar no mesmo edifício com eles.

Após de meses de procura, só no começo de setembro é que Semse Aydin pôde alugar um apartamento para ela e transportar seus pertences de Malatya para a Turquia ocidental.

Agora ela vive a alguns blocos de sua irmã, que é casada com o pastor da igreja protestante em Izmit.

Tensão diária

A imprensa local informou que o marido da irmã dela, por ser pastor, era claramente o próximo alvo dos assassinos de Malatya.

Por causa destas ameaças, o cunhado dela tem hoje um guarda-costas de tempo integral, providenciado pela polícia, que o acompanha na cidade e fica na porta da igreja durante os cultos.

Mesmo assim, a igreja deles já foi atacada duas vezes desde que Semse Aydin e os filhos se mudaram para Izmit. Ovos foram jogados no fim de julho e no início de setembro houve uma tentativa, à noite, de atear fogo à entrada.

"É uma tensão diária sobre nós", disse Semse. "Para a minha sobrinha de 9 anos e os pais dela, assim como para mim e minhas crianças, saber que há pessoas que nos odeiam tanto e que podem até nos matar nos amedronta”.

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