Portas Abertas • 18 out 2007
A Suprema Corte da Índia negou o pedido de redução de pena a Dara Singh, que está cumprindo prisão perpétua pelo assassinato do clérigo Arul Doss e do missionário australiano Graham Staines, queimado vivo com seus dois filhos - Philip de 9 anos e Timothy, de 7 anos.
Dara Singh foi considerado culpado pelo assassinato de Arul Doss, padre em uma igreja em Anandpur, morto no dia 1° de setembro de 1999, durante um show organizado em uma cidade no distrito de Mayurbhanj. Na decisão, os juízes deram ênfase à natureza particularmente brutal do crime. Dara e dez cúmplices atiraram setas no padre e então incendiaram a igreja dele.
O verdadeiro nome de Dara Singh é Rabindra Kumal Pal. Ele já havia sido condenado à morte no dia 22 de setembro de 2003, pela Corte Provinciana de Orissa, pelo assassinato de Graham Staines. A corte também prendeu 12 homens que agiram como cúmplices no ataques.
No dia 23 de janeiro de 1999, ele conduziu um ataque no distrito de Keonjhar que causou a morte do missionário australiano Graham Staines, queimado vivo com os dois filhos, enquanto dormiam em um furgão. Eles estavam num acampamento na selva, uma reunião anual de cristãos para comunhão e ensino.
O missionário ficou conhecido por seu trabalho em comunidades carentes e junto de pessoas com lepra.
Comutação de pena
No dia 19 de maio de 2005, a Suprema Corte substituiu a pena de morte à prisão perpétua e libertou 11 dos que foram acusados com ele. No dia 19 de outubro de 2005, a Suprema Corte de Orissa concordou em ouvir o pedido de Dara Singh para uma redução de pena. Singh, que é apoiado por nacionalistas hindus, solicitou perdão para "cuidar da mãe velha e doente".
O veredicto da Suprema Corte pôs fim a todos os protocolos legais, uma vez que não há mais nenhuma instância superior a apelar.