Portas Abertas • 27 dez 2007
Os dedos sangram. Se eles não derem a quota diária de dinheiro aos guardas, são espancados. Todos os movimentos são seguidos por olhares autoritários. Manuseando fios fininhos, eles amarram metros e metros de cordões junto a lâmpadas de plástico que serão acesas em diversas partes do mundo para celebrar o Natal dos cristãos.
A celebração destes homens, no entanto, será confinada na prisão. O crime cometido por eles? Pregar o evangelho de Jesus Cristo, exatamente o que não podem fazer livremente na China, mas o que cristãos em diversas partes do mundo farão.
Muitos cristãos já enfeitaram ou enfeitarão suas casas e suas árvores de Natal com os pisca-piscas produzidos por esses irmãos confinados. A jornada de trabalho deles é de 16 a 20 horas por dia.
Ao longo deste ano, mais de 600 pastores e líderes cristãos foram colocados atrás das grades por causa de sua fé.
Ore por perseverança
Pastores e líderes cristãos chineses pedem orações para que recebam perseverança. Mas eles não pedem para que a perseguição pare. Eles crêem que os açoites e a privação sejam positivos para o seu ministério.
Lembre-se de interceder por esses homens e mulheres que vivem na China e que com o seu trabalho estão acendendo luzes em todo o mundo para honrar o nascimento de Jesus.
Estima-se que a igreja não-registrada, clandestina, na China, já tenha 80 milhões de seguidores.
“A perseguição para esses pastores é proporcional ao bom trabalho que eles estão realizando para Jesus. Eles vêem esse tempo de aprisionamento como uma oportunidade ministerial única”, diz o pastor Tom Henry, que já passou um período preso na China. "Só não esqueçam de orar por eles".
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