Legisladores britânicos discutem repressão religiosa

Portas Abertas • 11 fev 2009


Dúzias de legisladores britânicos demonstraram preocupação com os relatos de fechamentos de igrejas em Burma, o que é visto como “a posição mais significativa” tomada em anos no que concerne a atividades religiosas em nações asiáticas.

Parlamentares britânicos assinaram uma moção requerendo que Asma Jilani, da ONU, investigue violações à liberdade religiosa em Burma, pois, no mínimo, 100 igrejas foram fechadas em Rangoon no último mês.

A moção foi proposta por John Bercow, vice-diretor do grupo parlamentar pela democracia em Burma (também conhecida como Mianmar). “As igrejas fechadas marcam a maior crise na atividade cristã no país dos últimos anos, afetando cerca de 80% das igrejas em Rangoon”, afirmou a fonte que estuda a situação em Burma.

Cerca de 50 pastores foram forçados a assinarem um documento prometendo interromper os cultos, “sob ameaça de prisão se descumprido”.

Alguns cristãos locais relacionaram essa posição do governo ao envolvimento da igreja às vítimas do ciclone Nargis, que matou pelo menos 140.000 pessoas e deixou 800.000 desabrigadas.

Os voluntários alertaram a quantia de 2 milhões de dólares oferecida pela ONU continua sem fundo.

Burma é um país categorizado como um país de preocupação específica devido às aparentes violações da liberdade religiosa.

Em 2007, a CSW publicou uma reportagem dizendo: “Carregando a cruz: a campanha de restrição, discriminação e perseguição religiosa em Burma realizada pelo regime militar revela um documento intitulado ‘Programa para destruir o cristianismo em Burma’, em que o primeiro item aponta: ‘Não haverá casas onde a religião cristã for praticada.’”

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