Após onda de violência, muitos cristãos continuam desaparecidos

| 09/08/2009 - 00:00


O presidente da Nigéria, Umaru Yar"Adua, pediu ontem uma investigação sobre a violência desatada na semana passada, no norte do país, pela seita islâmica fundamentalista Boko Haram. Segundo dados oficiais, 780 pessoas morreram, entre elas o responsável pelo grupo.

Muhammed Yusuf, de 39 anos, líder do Boko Haram, foi detido por tropas do Exército na quinta-feira passada e entregue à Polícia. Ele faleceu depois da detenção, em circunstâncias desconhecidas.

O ataque do grupo teve início em 28 de julho passado no Estado de Bauchi, mas se estendeu rapidamente a outros cinco estados do norte da Nigéria. De acordo com a Associação Cristã da Nigéria (CAN), um sacerdote católico e três pastores protestantes foram assassinados no Estado de Borno, e 20 igrejas e templos foram incendiados.

O presidente do CAN para o norte da Nigéria, Reverendo Yuguda Zubagai Ndurvuwa, afirmou que pelo menos 150 cristãos foram sequestrados por membros do Boko Haram, e o paradeiro deles permanece desconhecido.

"Em cada crise religiosa no norte, os cristãos são sempre as vítimas" – afirmou o Rev. Ndurvura.

Mais de 10.000 pessoas morreram na Nigéria em confrontos entre grupos muçulmanos e cristãos e policiais desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 Estados do norte do país.

Ore pelos cristãos nigerianos, para que estejam em segurança e recebam a força que vem de Deus para suportar todas as situações difíceis.


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