Mais de 200 mil prisioneiros sofrem em campos de concentração

Portas Abertas • 22 jan 2010


A Comissão de Direitos Humanos na Coreia (NHRCK) publicou um relatório ontem, dizendo que a Coreia do Norte tem, aproximadamente, 200.000 prisioneiros políticos.

“Descobrimos, por meio de investigações em que recebemos ajuda de outras organizações, que existem seis campos para prisioneiros políticos no país”, afirmou um oficial. “Nesses campos, os prisioneiros são mantidos presos por correntes”.

Quanto à situação geral dos direitos humanos no país, a Comissão não tem dúvidas: “Praticamente todo o tipo de violações de direitos humanos foram cometidas nesses campos de concentração, incluindo a execução secreta de prisioneiros”, sem que haja um julgamento.

Para a NHRCK, “o governo sul-coreano deveria persuadir as autoridades norte-coreanas a resolver esses problemas, por meio da cooperação com organizações de direitos humanos nacionais e estrangeiras”.

Uma fonte local afirmou: “A situação ainda é pior se considerarmos que não há dados oficiais ou não oficiais sobre os prisioneiros. O regime de Kim Jong-il reforça a lei que afirma: ‘se um homem é ladrão, seus filhos e netos também serão’. Com uma teoria tão absurda no Código Penal, as prisões e os campos de concentração se enchem muito rápido”.

Além disso, para o governo em Pyongyang, “qualquer atividade religiosa, exceto a do ‘amado líder’, é um ato de submissão ao imperialismo estrangeiro. Por essa razão, os integrantes de todas as religiões são os mais afetados pela repressão do governo”.

“A crise econômica também contribuiu. As pessoas que ficam sem comer por dias estão prontas para quebrar a lei sem pensar nas consequências.”

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A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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