Portas Abertas • 1 abr 2010
Os cristãos paquistaneses terão que celebrar a Páscoa em silêncio, assim como fizeram no Natal. Na ocasião, as igrejas comemoraram a data de maneira discreta. Do lado de fora, não havia luzes ou decorações para marcar a data, por temer ataques de extremistas muçulmanos. Para um líder cristão, esse também um tempo para discrição. Até agora, não houve nenhum incidente ou ataque por causa da data cristã, mas o perigo ainda é real.
Mesmo com a insegurança, os fieis devem comparecer em grande número para os cultos de Páscoa, pois a fé deles é “inabalável”, afirma o líder. A segurança deve ser garantida, mas o posicionamento estratégico das forças de segurança não é o bastante. Os cristãos devem assumir essa responsabilidade em oração.
Enquanto o extremismo religioso cresce no Paquistão, os não muçulmanos continuam a ser vítimas da discriminação e perseguição. Isso se une à crise global, bombardeios, aumento de preços, e desemprego. Tais problemas estão encorajando os extremistas a lutarem contra o governo. As pessoas se sentem inseguras mesmo dentro de suas casas.
Apesar dos perigos e incertezas, o líder manda uma mensagem de esperança para os cristãos que estão se preparando para celebrar a Páscoa. Até a mídia televisiva vai cobrir os eventos. Mesmo com medo e preocupados, os cristãos não permitirão que o temor os domine.
O líder religioso fez um pedido para a imprensa e para os cristãos ocidentais, para que “orem pelos cristãos paquistaneses”, pois esse apoio é fundamental para a sobrevivência deles.
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