Portas Abertas • 3 fev 2011
Segundo agência 1,3 mil famílias foram obrigadas a deixar suas casas em direção a várias cidades do norte do país para se proteger.
A Organização Internacional para Migrações, OIM, informou que mais de 1,3 mil famílias cristãs iraquianas fugiram de suas casas em direção ao norte do país.
De acordo com a agência, eles estão enfrentando ameaças e problemas econômicos em suas cidades de origem.
Ataques
A perseguição aos cristãos iraquianos começou após a guerra de 2003 com a saída do presidente Saddam Hussein do poder. Muitos fieis fugiram para os países vizinhos.
Há três meses, pelo menos 52 pessoas morreram durante um ataque à Igreja Nossa Senhora da Salvação, na capital Bagdá.
Por causa da violência, novos postos de segurança foram instalados em áreas estratégicas, mas ainda não são suficientes para prevenir e conter novos ataques.
Rumores
Segundo a OIM, os deslocamentos internos de cristãos no Iraque continuam a aumentar. A cidade de Erbil, no norte do país, por exemplo, já recebeu 830 familias cristãs desde novembro passado.
A agência informou que os cristãos iraquianos tem encontrado dificuldade em vender suas casas por um preço justo. Há relatos de que algumas pessoas forjam a ameaça para fazer com que os donos dos imóveis fujam, baixando o preço da propriedade.
Dificuldades
O valor do aluguel em cidades que receberam grande influxo de cristãos também aumentou em até 300%.
Além dos problemas de moradia, os cristãos deslocados internamente no Iraque ainda enfrantam dificudade em continuar estudando e trabalhando.
Mesmo com as promessas de melhoria na segurança nas cidades de Bagdá e Nínive, a OIM afirmou que os cristãos devem permanecer no norte do país.
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