Portas Abertas • 16 fev 2011
O primeiro ministro do Paquistão Yousuf Raza Gilani, anunciou em uma conferência em 18 de janeiro que o governo paquistanês não tem planos para alterar a controversa "lei de blasfêmia", mas alertou também que "não eram a favor da utilização indevida da lei.”
Após este anúncio, houve um violento ataque a duas cristãs, uma mãe e sua filha, que foram falsamente acusadas por um parente muçulmano de insultar Maomé em uma discussão familiar em Lahore. As duas foram espancadas até ficarem inconscientes.
A declaração do primeiro ministro também veio frente ao assassinato de Salman Taseer, governador da província paquistanesa de Punjab e um alto membro do partido no poder. O governador Taseer era muçulmano ese opunha à "lei da blasfêmia" do país. Ele fez uma campanha para a libertação de Asia Bibi, a primeira cristã condenada à morte por esta lei, em novembro de 2010.
Taseer foi baleado por um de seus guarda-costas em 04 de janeiro. Malik Mumtaz Qadri Hussain, membro da Força de Elite, abriu fogo contra o governador de 66 anos de perto. O atirador foi imediatamente preso e acusado de terrorismo, assassinato e violência.
Diante dos repórteres, Hussain declarou: "Salman Taseer é um blasfêmio e esta é a punição merecida."
Amigos do governador dizem que ele sabia do risco que corria por suas declarações, mas ele se recusou a ficar em silêncio.
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