Portas Abertas • 11 nov 2022
Bakbol é um dos jovens cristãos perseguidos pela própria família
Vários casos de perseguição a cristãos no Quirguistão foram relatados nas últimas semanas, especialmente em comunidades tradicionais. As pessoas não aceitam a conversão ao cristianismo, por isso iniciam uma pressão psicológica e, por vezes, tentam obrigar cristãos a renunciarem à fé em Jesus por meio da violência física. Conheça a seguir a história de três desses cristãos.
Esa é um cristão de 61 anos que tem participado da igreja em segredo. Quando os familiares e conhecidos do vilarejo descobriram a conversão dele ao cristianismo, exigiram que Esa renunciasse à fé em Cristo e o ameaçaram com violência. A pressão foi tão intensa que ele precisou mudar de cidade com a família. A mudança trouxe a dificuldade em encontrar um novo emprego e hoje, Esa sustenta a família por meio da venda de sucata.
Bakbol tem 18 anos. Ele, o pai e a irmã tornaram-se cristãos há pouco tempo. O irmão mais velho do jovem, que voltou da Rússia para morar com a família, ficou indignado ao saber da conversão da família e atacou fisicamente Bakbol e o pai.
Além disso, o primogênito tomou o controle da casa e proibiu a participação dos familiares nos cultos. Bakbol foi ameaçado de trabalhar na Rússia caso não negue à fé em Jesus. A violência do irmão mais velho fica ainda mais acirrada quando ele bebe, hábito que costuma fazer com frequência.
Assim que ouviu as boas novas, Rene começou a participar da igreja. Ele compartilhou o evangelho com os amigos muçulmanos também, mas não foi bem recebido. Os colegas o ameaçaram e pressionaram para que ele negasse a Cristo. Como a pressão não mudou a decisão de Rene, os jovens bloquearam o contato dele e avisaram toda a comunidade sobre a nova fé do cristão. Por isso, Rene ficou sem amigos e foi deixado pela família.
*Nomes alterados por segurança.
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