Quirguistão

Posição no ranking:

61

Quirguistão
  • Tipo de Perseguição Opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial
  • Pontuação na pesquisa
    59
  • ReligiãoIslamismo
  • CapitalBishkek
  • População6,3 MILHÕES
  • População cristã274 MIL

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*Informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2023. Em breve este perfil será atualizado.

Como é a perseguição aos cristãos no Quirguistão?  

As autoridades locais têm poder considerável e tendem a usá-lo sob a influência da comunidade islâmica local. Isso tem uma forte repercussão para convertidos ao cristianismo. Igrejas ortodoxas russas experimentam menos problemas do governo, pois geralmente não tentam fazer contato com a população quirguiz. São os cristãos nativos de origem muçulmana que suportam o peso da perseguição. Alguns desses convertidos são presos por longos períodos por suas famílias e são agredidos. Professores islâmicos locais pregam contra eles e podem fazer com que sejam expulsos de suas comunidades.   

“Meu marido teve dificuldades com o rompimento com alguns dos parentes, seus irmãos, irmãs, primos, sobrinhos, todos eles eram calorosos e tinham um relacionamento próximo antes de nos convertermos. Foi ‘o preço que Rasul pagou’ por seguir a Cristo e para ele foi um preço realmente muito alto.”

CHOLPON (PSEUDÔNIMO), CRISTÃ NO QUIRGUISTÃO

Como as mulheres são perseguidas no Quirguistão? 

Apesar das leis no Quirguistão garantirem direitos iguais a homens e mulheres, a cultura islâmica tradicional coloca as mulheres em um nível abaixo dentro do contexto familiar. Mulheres e meninas são excluídas dos processos de tomada de decisão e expostas a violência de várias formas, incluindo violência doméstica, sequestro de noivas, casamentos precoces e abuso físico. 

Nesse contexto, as mulheres não são livres para escolher a própria religião e enfrentarão perseguição se decidirem seguir a Cristo. A estrutura rígida da sociedade significa que as mulheres também são alvo de perseguição para atingir seus maridos ou outros membros da família psicologicamente.  

Ao longo dos anos, mulheres e meninas cristãs sofreram abuso verbal e físico, prisão domiciliar, casamento forçado, violência familiar e agressão sexual. Um aumento na violência doméstica foi relatado em todo o Quirguistão após as medidas impostas para conter a COVID-19; especialistas locais também relataram um aumento na violência familiar contra mulheres convertidas presas em casa.  

Conforme observado em anos anteriores, o Quirguistão tem uma longa tradição de rapto de noivas nas áreas rurais. As mulheres convertidas em regiões conservadoras correm o risco de serem sequestradas e casadas com um muçulmano. Se já são casadas, os maridos muçulmanos se divorciam de suas esposas e negam o acesso aos bens e o contato com os filhos.  

As mulheres cristãs de origem muçulmana também estão sujeitas a prisão domiciliar por suas famílias como uma forma comum e socialmente aceita de reverter a decisão de deixar o islã. Além disso, o acesso às redes sociais cristãs é restrito na esperança de que a seguidora de Jesus retorne à antiga fé.  

Como os homens são perseguidos no Quirguistão? 

Homens convertidos ao cristianismo enfrentam várias formas de pressão e violência de membros da família e da comunidade local. Ao longo dos anos, homens e meninos cristãos sofreram abuso verbal e físico, prisão, interrogatório, multa, perda de emprego, prisão domiciliar, exclusão na herança e impedimento da participação em instituições comunitárias. De acordo com especialistas do país, as autoridades locais são conhecidas por cooperar com muçulmanos locais para impedir o acesso dos cristãos aos fóruns comunitários. Além disso, jovens convertidos que dependem dos pais correm risco de ter o apoio financeiro severamente reduzido; o que, no caso de estudantes, pode significar o fim dos estudos. 

Os homens cristãos no Quirguistão correm maior risco quando são líderes da igreja e da família. Os empresários cristãos correm o risco de a comunidade boicotar ou atrapalhar seus negócios. Aqueles que trabalham como assalariados podem perder o emprego por causa da fé, então toda a família sofrerá. 

Em casos de invasão a igreja, os líderes são detidos, interrogados e multados. Muitos muçulmanos consideraram os líderes da igreja como os principais responsáveis pela conversão de pessoas de seu povo.  

Houve casos em que os líderes cristãos não puderam mais continuar com seu ministério porque seus negócios foram atacados e não tinham como manter a comunidade cristã com o dinheiro do próprio bolso. A perseguição de um líder da igreja impacta a congregação como um todo, causando medo e ansiedade. Os homens cristãos enfrentam discriminação diária, seja no local de trabalho, no exército ou na comunidade local. A pressão é maior nas áreas rurais, longe das grandes cidades. Supostamente, há um número muito pequeno de cristãos em órgãos oficiais do governo, mas apenas — como explicou um especialista do país — “para dar a impressão de que tudo está bem”.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos no Quirguistão?  

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a necessidade é mais urgente. 

[QUERO AJUDAR] 

Quem persegue os cristãos no Quirguistão? 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Quirguistão são: opressão islâmica, opressão do clã e paranoia ditatorial.  

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Quirguistão são: líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, parentes e oficiais do governo.  

Pedidos de oração do Quirguistão 

  • Interceda para que os cristãos no Quirguistão sejam fortalecidos e supridos em todas as necessidades para resistir à perseguição.

  • Clame para que os cristãos de origem muçulmana consigam testemunhar o amor de Deus para familiares, amigos e comunidade.

  • Ore para que os governantes tenham um encontro com Jesus e governem o país com sabedoria, justiça e compromisso com o bem-estar da população.    

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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