Portas Abertas • 28 jul 2021
Os cristãos norte-coreanos descobertos na China são enviados de volta ao país e presos
A chegada de fugitivos da Coreia do Norte na Coreia do Sul quase atingiu o nível zero no segundo trimestre de 2021. O Ministério da Unificação da Coreia do Sul disse que apenas um homem e uma mulher conseguiram chegar a Seul, capital do país entre abril e junho. Isso é ainda menor do que no primeiro trimestre deste ano, quando 31 norte-coreanos conseguiram chegar na capital da Coreia do Sul, 14 mulheres e 17 homens.
Um dos motivos dos números baixos é que as fronteiras dos países da rota de fuga como Mongólia, Vietnã, Laos, Camboja e Tailândia foram fechadas devido a pandemia da COVID-19. No entanto, a principal causa dessa situação é o bloqueio completo da Coreia do Norte de suas fronteiras na tentativa de evitar infecções pela COVID-19. Caso alguém desobedeça ao governo comunista, os soldados têm ordens de atirar para matar.
Ao mesmo tempo, a China repatriou 50 fugitivos norte-coreanos para a Coreia do Norte na quarta-feira, 14 de julho. Eles serão questionados se foram a cultos na igreja ou oraram enquanto estavam na China. Essa é a pergunta mais importante para a polícia norte-coreana, pois não permite que nenhum cristão acabe em celas normais das penitenciárias. O destino são os campos de trabalho forçado para prisioneiros políticos.
Qualquer que sejam as respostas que os fugitivos derem, eles acabarão em campos de prisioneiros, onde provavelmente morrerão por execução ou como resultado das terríveis condições e maus-tratos. Há vários outros norte-coreanos em Shenyang, Tumen e outros centros de detenção na China, que também esperam para serem enviados de volta para a Coreia do Norte e devem enfrentar o mesmo destino.
Houve uma longa campanha da comunidade internacional para levantar a questão com as autoridades chinesas e pedir que os fugitivos norte-coreanos sejam deportados para a Coreia do Sul, onde receberiam a cidadania como parte da política “Uma Coreia”, ao invés de voltar para o país comunista.
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